Conteúdo giro180.
Traga as métricas do e-commerce para a loja física
7 de abril de 2022
O e-commerce ganhou força durante a pandemia causada pelo Coronavírus em 2020, fazendo com que muitas empresas investissem em plataformas online de vendas. Com isso, muitos varejistas descobriram a importância de ter acesso a dados mais específicos sobre a jornada de compra dos clientes. Mas se engana quem pensa que estes dados só existem no varejo online. Com tecnologias voltadas para prevenção de perdas e coleta de dados, fica claro que e-commerce e loja física têm muito mais em comum do que se imagina, como comentei no vídeo para o Panorama Farmacêutico. É hora de o varejista entender como os dados coletados em suas lojas, com ajuda de soluções que utilizam IoT (Internet das coisas), podem mudar completamente não apenas a prevenção de perdas, mas também a experiência de compra dos clientes como um todo.
Traçar um paralelo entre e-commerce e loja física pode parecer, em um primeiro momento, algo inusitado, já que a principal característica das lojas físicas é justamente a presença do cliente no estabelecimento, diferente do e-commerce, onde o cliente consegue comprar de qualquer lugar do mundo, desde que tenha acesso a internet. Mas os dados gerados pelo e-commerce também podem ser gerados nas lojas físicas, se o varejista investir em soluções de tecnologia que ajudem a coletar dados com eficiência.
Paralelo entre e-commerce e loja física:
E-Commerce | Equivalente Loja Física |
Visitantes únicos | Contador de fluxo |
Page Views | Gôndolas e expositores que foram visualizados durante a jornada do cliente |
Cliques | Gôndolas e expositores em que o cliente permaneceu em frente por mais tempo |
Páginas mais vistas | Heatmap espacial |
Páginas com maior tempo de permanência | Heatmap temporal |
Perfil do visitante (cookies) | Identificação facial (sexo, idade, etc.) |
Hoje, com ajuda de ferramentas conectadas à internet (IoT), é possível mapear todo o comportamento do cliente dentro da loja como já acontece no e-commerce. Essas métricas como pontos de maior interesse, distribuição do fluxo de clientes, assim como gênero e idade de quem frequenta o estabelecimento, quando trabalhadas de maneira integrada, ajudam o varejista a melhorar seus resultados de maneira efetiva.
Aprender a utilizar métricas, que já são velhas conhecidas do e-commerce, agora nas lojas físicas, é um diferencial que o varejista não pode deixar de lado.