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Lojas de rua passam por onda de valorização no Brasil
14 de julho de 2021
Após um ano e meio da pandemia do novo coronavírus, o país vive um movimento de valorização de lojas de rua. De acordo pesquisa do IEMI, 57% dos consumidores assumiram preferir comprar roupas e calçados em lojas de rua e 43%, em shoppings. O mesmo levantamento feito no ano passado ainda mostrava os shoppings como os preferidos dos brasileiros, com 56% das preferências, e as lojas de rua, com 44%.
Marcelo Prado, diretor do IEMI, diz que a pesquisa, realizada em todo o país, mostra que os consumidores ainda estão com medo de frequentar lugares fechados. Se essa situação vai persistir ou não com o avanço da vacinação, ainda é uma incógnita para lojistas e especialistas em varejo. Mas, se parte dos escritórios adotar de vez o home office, como indicam algumas pesquisas, dizem eles, as lojas de rua têm tudo para prosperar.
Júlio Takano, CEO da Kawahara Takano Retailing e Sócio da varejo180, comentou a notícia: “O varejo de rua está passando por uma transformação sem precedentes. Primeiramente por uma condição de segurança sanitária pós pandemia, os clientes tendem a preferir ir a lugares abertos e lojas que proporcionem ventilação cruzada em espaços aprazíveis com muita biofilia e contato com a natureza. Do ponto de vista da Arquitetura do Negócio, os pontos comerciais de rua em razão das mais de 200 mil operações encerradas nos últimos 5 anos, abrem um mar de oportunidades para novos entrantes ávidos por aluguéis menores e zonas com alto fluxo de pedestres”.
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Takano conclui comentando que as baixas taxas de juros, excesso de recursos dos fundos imobiliários, busca por projetos de qualidade e segurança de retorno sobre os investimentos, são ingredientes para o surgimento de modelos econômicos como o Retail As A Service (RAAS), que vão promover uma expansão sólida e um preenchimento dos chamados “vazios urbanos” com preenchimentos de lojas de vizinhança e dark stores.
Fonte: Diário do Comércio